(Parte 1. Parte 2. Parte 3)
Enquanto o ritual acontecia, Iana despia-se para seu banho noturno. Ela retirava suas vestes uma a uma com muita delicadeza, deixando mostrar somente ao seu próprio olhar seu belo corpo e sua pele branca e macia. Iana é uma jovem muito bonita, dotada de proporções corporais invejáveis, mas não tem essa percepção de si mesma por ter pouco contato com o mundo externo e com as pessoas que frequentam o templo, mesmo porque estas pessoas vem ao templo para meditar. Suas vestes de sacerdotisa também ofuscam suas doces curvas aos olhares alheios.
Seus seios eram de tamanho médio a grande, com aréolas rosadas e bicos que certamente fariam muitos homens salivar. A cintura afinada fazia um delicioso contraste com o quadril mais largo. Em suas costas na região lombar, podia-se notar duas delicadas depressões popularmente conhecidas como "covinhas", que anunciavam a beleza que estava abaixo delas. Seus glúteos eram bem arredondados, com um tom de pele tão clara quanto o restante de seu corpo, e pequeninos e quase imperceptíveis pelinhos pareciam se esticar na pele arrepiada causada pela sensação térmica mais fria.
Seus seios eram de tamanho médio a grande, com aréolas rosadas e bicos que certamente fariam muitos homens salivar. A cintura afinada fazia um delicioso contraste com o quadril mais largo. Em suas costas na região lombar, podia-se notar duas delicadas depressões popularmente conhecidas como "covinhas", que anunciavam a beleza que estava abaixo delas. Seus glúteos eram bem arredondados, com um tom de pele tão clara quanto o restante de seu corpo, e pequeninos e quase imperceptíveis pelinhos pareciam se esticar na pele arrepiada causada pela sensação térmica mais fria.
Com a ponta dos dedos, Iana verifica a temperatura da água corrente termal que forma um pequeno lago utilizado para limpeza do corpo e purificação da alma. Totalmente desnuda, começa a entrar na água morna, passo por passo, indo onde é mais fundo. Com o corpo quase todo coberto, ela aproveita para colocar sua cabeça dentro das águas quentes, prendendo a respiração, fechando os olhos, deixando-se levar. Desta maneira, ela pode contemplar o som que a corrente térmica faz ao atravessar o templo, sentindo-se integrada ao Todo.
Iana passa suas mãos suavemente por todo o seu corpo, deixando para trás as energias ruins acumuladas por um dia tão conturbado. Ela deixa-se acariciar por uns instantes enquanto passa seus dedos por entre suas pernas, subindo até seu ventre e descendo para as coxas, repetindo estes movimentos de forma cadenciada, permitindo-se sentir por uns instantes algumas estranhas sensações que a faziam contrair levemente seu abdômen e também por vezes a deixavam ofegante. Por fim, ela relaxava em um silêncio profundo, sentindo-se extremamente calma.
Limpa e espiritualmente purificada, saindo da água, Iana se deita deixando seu corpo secar naturalmente, depois coloca roupas limpas e arruma seus longos cabelos castanhos.
Passado um tempo, ela começa a se preocupar com a demora de Maru e resolve verificar se está tudo bem. Chegando no salão espiritual, para sua surpresa, ela encontra o samurai estendido no chão, banhado de sangue pelo corpo todo. Iana vai até seu encontro, imaginando o pior, quando, então, percebe Maru respirando, mas com dificuldade. Maru abre os olhos com muito esforço.
- Iana... eu consegui... mas vou precisar de sua ajuda... Por favor... pegue minha espada... coloque-a naquela fonte... deixe a água correr... até que fique limpa...
- E este sangue todo?
- Não se preocupe... eu não estou ferido... por favor... a espada precisa... ser...
Então Maru desmaiou novamente.
Devido à sua sensibilidade espiritual, Iana fica com um grande receio de tocar na espada, mas não vê outra saída. Ela pega a espada e a coloca na água corrente da fonte do salão espiritual, observando o líquido negro lentamente deixar a espada.
Tocando a espada, Iana pode ver ao mesmo tempo e de forma instantânea cada alma aprisionada e o motivo pelo qual estão trancafiadas, o que a deixou tão assustada quanto certa da integridade moral daqueles que carregaram a espada.
Devido à sua sensibilidade espiritual, Iana fica com um grande receio de tocar na espada, mas não vê outra saída. Ela pega a espada e a coloca na água corrente da fonte do salão espiritual, observando o líquido negro lentamente deixar a espada.
Tocando a espada, Iana pode ver ao mesmo tempo e de forma instantânea cada alma aprisionada e o motivo pelo qual estão trancafiadas, o que a deixou tão assustada quanto certa da integridade moral daqueles que carregaram a espada.
Apesar de ter feito o que fez, eu não sabia que ele era tão frágil - pensou a jovem. Preciso cuidar dele. Eu devo isso, afinal, se ele não estivesse aqui... não quero nem pensar no que poderia ter acontecido...
Com dificuldade, Iana arrasta Maru até a beira do lago quente de onde saíra há algum tempo. (continua...)
Parte 5
Parte 5
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